05 fevereiro 2007

Jornal da Madeira recebe verbas ilegais do Governo Regional

O jornal preferido deste blog, o Jornal da Madeira, foi apanhado em mais uma das trapalhices de Alberto João Jardim. De acrescentar que o Presidente do Governo Regional tem um espaço quase diário no jornal. Alguém se lembra de ver Sócrates, Santana, Durão, Guterres, Cavaco, Sampaio, etc.. com uma crónica diária durante período em que estiveram em funções?

Retirado do Diário Digital

Jornal da Madeira recebe verbas ilegais do Governo Regional

Uma auditoria do Tribunal de Contas detectou pagamentos ilegais e indevidos nos apoios a órgãos de comunicação social da Madeira, noticia o jornal Público na edição de segunda-feira.

No relatório de uma auditoria aos apoios dados por Alberto João Jardim aos media, o tribunal releva que foram assumidos encargos sem autorização ou cabimento orçamental, em desrespeito pela lei em vigor.

O relacionamento financeiro do governo regional com os órgãos de comunicação social suscitou ao Tribunal de Contas (TC) «dúvidas quanto à sua conformidade com a legislação aplicável, nomeadamente no que se refere às aquisições de bens e serviços, assim como no tocante às finalidades a prosseguir com a transferência das verbas» refere o artigo citando o órgão de fiscalização.

O governo de Alberto João Jardim gastou em 2005 quase cinco milhões de euros com o Jornal da Madeira (JM), o único diário estatizado do país. Aquele montante representa 74,9% do total de fluxos financeiros concedidos naquele ano pela administração pública regional a órgãos de comunicação social.

Anteriormente propriedade da diocese do Funchal, o JM - de que Jardim foi director no pós-revolução e antes de assumir a presidência do governo, em 1978, altura em que a região adquire a quase do capital deste jornal, onde o governante, quase diariamente, assina uma página de opinião - recebeu, em 2005, do orçamento regional, subsídios no valor de quatro milhões transferidos a título de suprimentos mensais, cujo valor não tem sido divulgado nas resoluções publicadas no Jornal Oficial, e mais 600 mil euros por aquisição de publicidade.

Tendo uma tiragem inferior a cinco mil cópias, isto significa que o apoio distribuído por exemplar corresponde a cinco vezes mais do que o preço de venda do JM nas bancas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Que puta de mania tens de comparar o AJJ com o mar..as do Sócrates!
Já devias saber que o AJJ tem muito mais categoria que esse ser.