Notícia de uma inauguração de um percurso pedestre
Jardim evita política num ambiente de ar puro
No final da sua breve intervenção, Alberto João Jardim disse que, face à pureza do ar que ali se respirava, não lhe apetecia falar de política. «E muito menos em certos desgraçados que andam por aí a dar cabo do país», disse.
Por isso, desafiou os presentes a respirarem bem fundo. «Encham o peito de ar, levem ar para vários dias, lá para baixo, porque este ar não está poluído, não estão aqui certas pessoas indesejáveis, de cá da Madeira e de lá do continente», concluiu.
30 janeiro 2007
Mais um comunicado
O Jornal da Madeira já nem passa o conteúdo. De facto a notícia são apenas as bocas do costume.
Num comunicado enviado ontem às redacções, (...) o Executivo insurge-se contra as «mentiras socialistas».
«Com a sua falta de vergonha, os socialistas, depois do roubo feito à Madeira, continuam a se passear, fazendo “exigências», diz o comunicado intitulado “Mais mentiras socialistas». A nota acrescenta ainda que «próprio da “cultura” de tal partido, mentem com todo o descaramento. No programa do Governo para a freguesia do Santo da Serra (Santa Cruz), consta apenas o alargamento da área do mercado, a cargo de uma acção continuada e verificada da respectiva Câmara Municipal. Não consta qualquer “cobertura”, no caso inestética».
Diz ainda o Governo que se «se há “promessa”, deve ser dos socialistas, que prometem mundos e fundos, num vale-tudo cujo resultado é visível».
Num comunicado enviado ontem às redacções, (...) o Executivo insurge-se contra as «mentiras socialistas».
«Com a sua falta de vergonha, os socialistas, depois do roubo feito à Madeira, continuam a se passear, fazendo “exigências», diz o comunicado intitulado “Mais mentiras socialistas». A nota acrescenta ainda que «próprio da “cultura” de tal partido, mentem com todo o descaramento. No programa do Governo para a freguesia do Santo da Serra (Santa Cruz), consta apenas o alargamento da área do mercado, a cargo de uma acção continuada e verificada da respectiva Câmara Municipal. Não consta qualquer “cobertura”, no caso inestética».
Diz ainda o Governo que se «se há “promessa”, deve ser dos socialistas, que prometem mundos e fundos, num vale-tudo cujo resultado é visível».
26 janeiro 2007
Compadrio
Que todas as instituições (legislativas, executivas, judiciais, desportivas, etc...) na Madeira estão interligadas, todos sabemos. Agora que o líder parlamentar do PSD-Madeira, e braço direito de Alberto João Jardim, também seja o responsável pelo CEM (Conselho Empresarial da Madeira) e pela ASSICOM (Associação da Indústria e da Construção da Madeira) é espantoso. Todo o conceito de "independência" e "separação" de poderes deixa de fazer sentido. De facto já tinha notado que o nome era o mesmo, mas sempre julguei que fossem dois Jaime(s) Ramos.
O compadrio é tal que até o Jornal da Madeira parece confundir os cargos do sr. Jaime Ramos:
Jaime Ramos está a aguardar a decisão do Tribunal Constitucional em relação à Lei das Finanças Regionais. O responsável pela ASSICOM e pelo CEM considera que «a lei é arbitrária, é uma lei cega e de quem quer prejudicar a Região e os madeirenses, vamos tentar arranjar mecanismos de compensação», prometeu.
Sim, leu bem. O representante dos empresários, do comércio e da indústria vai tentar arranjar mecanismos para evitar os efeitos nefastos de uma lei, cujo âmbito nem sequer tem a ver com o sector privado.
O compadrio é tal que até o Jornal da Madeira parece confundir os cargos do sr. Jaime Ramos:
Jaime Ramos está a aguardar a decisão do Tribunal Constitucional em relação à Lei das Finanças Regionais. O responsável pela ASSICOM e pelo CEM considera que «a lei é arbitrária, é uma lei cega e de quem quer prejudicar a Região e os madeirenses, vamos tentar arranjar mecanismos de compensação», prometeu.
Sim, leu bem. O representante dos empresários, do comércio e da indústria vai tentar arranjar mecanismos para evitar os efeitos nefastos de uma lei, cujo âmbito nem sequer tem a ver com o sector privado.
23 janeiro 2007
Petição a favor da independência da Madeira
Alguém (do contenente) teve esta ideia antes de mim.
http://www.petitiononline.com/mad2004/petition.html
http://www.petitiononline.com/mad2004/petition.html
Estado de Direito & Corporativismo
Como sempre qualquer notícia do Jornal da Madeira vem recheada de várias pérolas.
Jornal da Madeira (hoje) - sublinhados meus
Jornal da Madeira (hoje) - sublinhados meus
Grupo de trabalho para estudar mudança de leis
Foi durante um jantar da ASSICOM que Alberto João Jardim revelou que um grupo de juristas, a pedido da Assembleia Legislativa da Madeira, vai reunir com membros do Governo e presidentes de Câmara, com o intuito de ficarem a par de quais as barreiras legislativas que impedem o desenvolvimento da Madeira e, dessa forma eliminarem-nas, através de nova legislação. O ordenamento do território será um dos alvos a priveligiar. [erro ortográfico no original]
(...)
[AJJ:] «Não correu bem a história dos planos directores. Chegou-se ao ponto de, em concelhos onde passam vias rápidas e vias expressos, as mesmas nem constarem dos planos. Temos de dar uma volta a isto»
(...)
«Há matérias em que este programa pode ser realizado, mas desde que em termos legais. Porque para aqueles que instrumentalizam o Estado, por razões político partidárias, o que melhor lhes poderia saber era nos apanhar em falta com a lei. Têm uma máquina policial montada para o efeito e nós não lhes podemos dar o flanco nem cometer erros. Teremos que fazer, desde os concursos à própria facturação, uma engenharia em que se possa sempre estar ao abrigo do cumprimento da lei»
(...)
Já sobre a próxima revisão constitucional
(...)
Alberto João Jardim voltou a falar de um sonho antigo, para dizer que a Madeira tem todas as condições, «se não tiver a imposição de legislação colonial», para dentro da pátria portuguesa ser como que uma Singapura no Atlântico. «Sem a revisão da Constituição, isto não é possível», continuou. Mas, se a Revisão de 2009 falhar, também foi avisando que «é preciso que os madeirenses não tenham medo», postura que promete também manter.
«Não tenho o direito de ter medo dos desafios quando ao longo de todos estes anos tive a ajuda e solidariedade dos madeirenses. Sei que posso contar convosco. Vamos todos cerrar fileiras e aceitar este desafio», pediu.
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Segunda parte da notícia com um excelente exemplo dos espírito corporativista, típico de uma ditadura, reinante na Madeira:
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Jaime Ramos deixa apelo a Governo Regional e Câmaras, relativamente ao aparecimento de outros grupos económicos na Região
Jaime Ramos, presidente da ASSICOM, não esteve com meias medidas. Em nome das empresas, aproveitou a presença de alguns presidentes de Câmara no jantar para lhes deixar um pedido, no sentido de uma melhor compreensão no intuito de serem ultrapassadas algumas das barreiras que impedem o desenvolvimento das obras, dentro do respeito pela lei.
De igual modo, pediu também respeito por aqueles que, nos últimos anos, ajudaram no desenvolvimento da Região. «Não queremos é na actual conjuntura económica ser preteridos em relação a grupos que nunca acreditaram no projecto dos governos e autarquias da Região e agora, de um momento para o outro, armados em salvadores de pátria, aparecem na Região para ficarem com o filete e nós, que sempre vivemos e acreditamos, ficarmos com os ossos», salientou.
Foi durante um jantar da ASSICOM que Alberto João Jardim revelou que um grupo de juristas, a pedido da Assembleia Legislativa da Madeira, vai reunir com membros do Governo e presidentes de Câmara, com o intuito de ficarem a par de quais as barreiras legislativas que impedem o desenvolvimento da Madeira e, dessa forma eliminarem-nas, através de nova legislação. O ordenamento do território será um dos alvos a priveligiar. [erro ortográfico no original]
(...)
[AJJ:] «Não correu bem a história dos planos directores. Chegou-se ao ponto de, em concelhos onde passam vias rápidas e vias expressos, as mesmas nem constarem dos planos. Temos de dar uma volta a isto»
(...)
«Há matérias em que este programa pode ser realizado, mas desde que em termos legais. Porque para aqueles que instrumentalizam o Estado, por razões político partidárias, o que melhor lhes poderia saber era nos apanhar em falta com a lei. Têm uma máquina policial montada para o efeito e nós não lhes podemos dar o flanco nem cometer erros. Teremos que fazer, desde os concursos à própria facturação, uma engenharia em que se possa sempre estar ao abrigo do cumprimento da lei»
(...)
Já sobre a próxima revisão constitucional
(...)
Alberto João Jardim voltou a falar de um sonho antigo, para dizer que a Madeira tem todas as condições, «se não tiver a imposição de legislação colonial», para dentro da pátria portuguesa ser como que uma Singapura no Atlântico. «Sem a revisão da Constituição, isto não é possível», continuou. Mas, se a Revisão de 2009 falhar, também foi avisando que «é preciso que os madeirenses não tenham medo», postura que promete também manter.
«Não tenho o direito de ter medo dos desafios quando ao longo de todos estes anos tive a ajuda e solidariedade dos madeirenses. Sei que posso contar convosco. Vamos todos cerrar fileiras e aceitar este desafio», pediu.
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Segunda parte da notícia com um excelente exemplo dos espírito corporativista, típico de uma ditadura, reinante na Madeira:
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Jaime Ramos deixa apelo a Governo Regional e Câmaras, relativamente ao aparecimento de outros grupos económicos na Região
Jaime Ramos, presidente da ASSICOM, não esteve com meias medidas. Em nome das empresas, aproveitou a presença de alguns presidentes de Câmara no jantar para lhes deixar um pedido, no sentido de uma melhor compreensão no intuito de serem ultrapassadas algumas das barreiras que impedem o desenvolvimento das obras, dentro do respeito pela lei.
De igual modo, pediu também respeito por aqueles que, nos últimos anos, ajudaram no desenvolvimento da Região. «Não queremos é na actual conjuntura económica ser preteridos em relação a grupos que nunca acreditaram no projecto dos governos e autarquias da Região e agora, de um momento para o outro, armados em salvadores de pátria, aparecem na Região para ficarem com o filete e nós, que sempre vivemos e acreditamos, ficarmos com os ossos», salientou.
Mais um discurso cheio de tolerância, respeito e boa educação
Jornal da Madeira (hoje) - sublinhado meu
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Como sempre, gostava de ver a reacção de AJJ a semelhantes comentários feitos por outros e dirigidos a eles.
Alberto João a favor da “meritocracia”
O chefe do Executivo da Madeira não está satisfeito com o estado a que o país chegou.
(...)
O chefe do Executivo da Madeira não está satisfeito com o estado a que o país chegou.
(...)
O presidente do Governo Regional afirmou ontem que, em Portugal, em vez de se caminhar para uma “meritocracia”, temos, isso sim, uma “mediocracia”, em que o sistema permite que «loucos, incapazes e medíocres possam assumir responsabilidades públicas».
(...)
O governante considerou mesmo que a Madeira está a ser alvo da “arma” dos medíocres, sentindo entraves por ter tido o mérito de atingir o actual grau de desenvolvimento.
«A inveja dos medíocres é complicada em sociedades que querem progredir», sublinhou o chefe do Executivo madeirense. Prosseguindo o seu raciocínio, Alberto João Jardim realçou que essa mesma inveja «faz com que os filhos do mal atraiam sobre a Madeira, uma necessidade de revanchismo, de vingança por nos termos desenvolvido».
Mas o presidente do Governo Regional garante que a Madeira está cada vez mais «indiferente àquela gente de Lisboa».
(...)
O que acontece, conforme acrescentou o líder do Governo Regional, é que «há para aí umas ideologias de pseudo-esquerda — já que de esquerda somos nós, fomos nós que transformámos a Madeira, quem fez a Reforma Agrária fomos nós, quem criou estabilidade social, fomos nós, quem fez bairros sociais, fomos nós, quem acabou com o desemprego e emigração, fomos nós — que são apenas uns palhaços».
Deste modo, Alberto João Jardim sublinhou que o sucesso resulta do trabalho. João Andrade Júnior — quase a completar os 80 anos — «não andou por aí a dizer asneiras(...)», disse o chefe do Executivo da Madeira.
(...)
O governante considerou mesmo que a Madeira está a ser alvo da “arma” dos medíocres, sentindo entraves por ter tido o mérito de atingir o actual grau de desenvolvimento.
«A inveja dos medíocres é complicada em sociedades que querem progredir», sublinhou o chefe do Executivo madeirense. Prosseguindo o seu raciocínio, Alberto João Jardim realçou que essa mesma inveja «faz com que os filhos do mal atraiam sobre a Madeira, uma necessidade de revanchismo, de vingança por nos termos desenvolvido».
Mas o presidente do Governo Regional garante que a Madeira está cada vez mais «indiferente àquela gente de Lisboa».
(...)
O que acontece, conforme acrescentou o líder do Governo Regional, é que «há para aí umas ideologias de pseudo-esquerda — já que de esquerda somos nós, fomos nós que transformámos a Madeira, quem fez a Reforma Agrária fomos nós, quem criou estabilidade social, fomos nós, quem fez bairros sociais, fomos nós, quem acabou com o desemprego e emigração, fomos nós — que são apenas uns palhaços».
Deste modo, Alberto João Jardim sublinhou que o sucesso resulta do trabalho. João Andrade Júnior — quase a completar os 80 anos — «não andou por aí a dizer asneiras(...)», disse o chefe do Executivo da Madeira.
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Como sempre, gostava de ver a reacção de AJJ a semelhantes comentários feitos por outros e dirigidos a eles.
Respeito pela opinião dos outros.
AJJ mostra mais uma vez a sua tolerância pelo trabalho livre dos meios de comunicação
Jornal da Madeira (hoje) - sublinhado meu
PSD denuncia actuação dos media
Jornal da Madeira (hoje) - sublinhado meu
PSD denuncia actuação dos media
O secretariado regional da Madeira do Partido Social Democrata/Partido da Autonomia denunciou, ontem, através de comunicado, a forma como a comunicação social tem vindo a cobrir a campanha de alguns militantes do PSD a propósito do referendo sobre o aborto
(...)
"Apenas a RDP-M compareceu a uma intervenção pública do dr. Alberto João Jardim, tendo-se verificado, nomeadamente, por parte da RTP-M, o habitual desfile noticioso do folclore local, dito de esquerda”, pode ler-se no comunicado.
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É curioso que a expressão "Partido da Autonomia" apareça como parte da denominação do PSD-M.
(...)
"Apenas a RDP-M compareceu a uma intervenção pública do dr. Alberto João Jardim, tendo-se verificado, nomeadamente, por parte da RTP-M, o habitual desfile noticioso do folclore local, dito de esquerda”, pode ler-se no comunicado.
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É curioso que a expressão "Partido da Autonomia" apareça como parte da denominação do PSD-M.
22 janeiro 2007
AJJ no seu melhor
Jornal da Madeira (hoje) - destaques são meus
O gabinete do Presidente do Governo Regional, em comunicado enviado à nossa redacção, sob o título «Não há “unidades” hipócritas», refere que «o valido de Lisboa na Rua do Surdo, atreveu-se a fingir que as declarações do Presidente do Governo, sobre organizações que lesam a Madeira, não tocavam no Partido Socialista, quando é mesmo com eles».
Por outro lado, «atreveu-se ainda, à boa maneira estalinista, em forjar falsas “unidades”».
«Há Madeirenses contra madeirenses, sim senhor. Porque há um Povo Madeirense que está contra a falsidade dos actuais dirigentes socialistas “madeirenses”, traidores dos legítimos direitos da Região Autónoma por motivos partidários» — conclui o comunicado assinado pelo adjunto da Presidência, Paulo Pereira.
Nota: A rua do Surdo é onde se localiza o PS-Madeira
Por outro lado, «atreveu-se ainda, à boa maneira estalinista, em forjar falsas “unidades”».
«Há Madeirenses contra madeirenses, sim senhor. Porque há um Povo Madeirense que está contra a falsidade dos actuais dirigentes socialistas “madeirenses”, traidores dos legítimos direitos da Região Autónoma por motivos partidários» — conclui o comunicado assinado pelo adjunto da Presidência, Paulo Pereira.
Nota: A rua do Surdo é onde se localiza o PS-Madeira
18 janeiro 2007
Reacção de AJJ ao acordão do TC
(Repare-se como AJJ não se coíbe de ameaçar o poder judicial)
Jornal da Madeira (12 Janeiro) - (os destaques são meus)
O presidente do Governo Regional diz que já estava à espera da decisão do TC, instância de “raiz política”, classificando a decisão dos juízes de “grosseria jurídica”. Jardim disse ainda que o Governo não ficou à espera do parecer, “foi trabalhando calmamente”.
(...)
Recordando que o processo continua com o Presidente da República, Jardim disse que vai seguir “com atenção a carreira do juiz relator porque ele sai agora do TC como juiz.
Jornal da Madeira (12 Janeiro) - (os destaques são meus)
O presidente do Governo Regional diz que já estava à espera da decisão do TC, instância de “raiz política”, classificando a decisão dos juízes de “grosseria jurídica”. Jardim disse ainda que o Governo não ficou à espera do parecer, “foi trabalhando calmamente”.
(...)
Recordando que o processo continua com o Presidente da República, Jardim disse que vai seguir “com atenção a carreira do juiz relator porque ele sai agora do TC como juiz.
AJJ no seu melhor
Jornal da Madeira (hoje)
Madeira não vai deixar que seja “cilindrada”
Jardim disse ontem que não é de «fados» e que conta com todo o povo madeirense, «que está ferido nos seus direitos», para pedir responsabilidades aos cavalheiros que andaram a brincar aos partidos com dinheiros públicos.
(...)
Na oportunidade, Alberto João Jardim recordou que as «patifarias» que têm sido feitas por Lisboa não são contra o Governo Regional e contra às câmaras municipais, «é feita a todo o povo madeirense, mesmo aqueles que tiveram a triste ideia de votar para pôr aquela gente no Governo da República».
(...)
Em seu entender, «a estratégia do Governo socialista é tirar os meios às regiões autónomas e às câmaras municipais para centralizar tudo em Lisboa e depois o dinheiro ficar todo lá e, depois, só beneficiar aquela gente em Lisboa que beneficia com todas estas artimanhas».
(...)
À margem da inauguração da Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar da Ladeira, em Santo António, Alberto João Jardim aproveitou para manifestar, aos jornalistas presentes, o seu protesto contra a atitude do director do centro de produção regional da RTP-Madeira.
De acordo com o chefe do Executivo, o seu protesto vai contra a forma como o responsável pela RTP-Madeira conduziu a entrevista, logo depois do telejornal de terça-feira, no espaço “destaque”, ao administrador da empresa Porto Santo Line, Luís Miguel de Sousa.
Conforme referiu Alberto João Jardim, o director da RTP-Madeira acabou por assumir uma espécie de «pivôt da oposição».
Jardim disse ontem que não é de «fados» e que conta com todo o povo madeirense, «que está ferido nos seus direitos», para pedir responsabilidades aos cavalheiros que andaram a brincar aos partidos com dinheiros públicos.
(...)
Na oportunidade, Alberto João Jardim recordou que as «patifarias» que têm sido feitas por Lisboa não são contra o Governo Regional e contra às câmaras municipais, «é feita a todo o povo madeirense, mesmo aqueles que tiveram a triste ideia de votar para pôr aquela gente no Governo da República».
(...)
Em seu entender, «a estratégia do Governo socialista é tirar os meios às regiões autónomas e às câmaras municipais para centralizar tudo em Lisboa e depois o dinheiro ficar todo lá e, depois, só beneficiar aquela gente em Lisboa que beneficia com todas estas artimanhas».
(...)
À margem da inauguração da Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar da Ladeira, em Santo António, Alberto João Jardim aproveitou para manifestar, aos jornalistas presentes, o seu protesto contra a atitude do director do centro de produção regional da RTP-Madeira.
De acordo com o chefe do Executivo, o seu protesto vai contra a forma como o responsável pela RTP-Madeira conduziu a entrevista, logo depois do telejornal de terça-feira, no espaço “destaque”, ao administrador da empresa Porto Santo Line, Luís Miguel de Sousa.
Conforme referiu Alberto João Jardim, o director da RTP-Madeira acabou por assumir uma espécie de «pivôt da oposição».
10 janeiro 2007
Uma gente...
Jornal da Madeira (hoje)
O presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos vai propor em reunião de Câmara a alteração do nome da Praça da República para Praça da Autonomia. «O termo República faz lembrar uma gente do lado de lá do mar», observou Alberto João Jardim.
O presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos vai propor em reunião de Câmara a alteração do nome da Praça da República para Praça da Autonomia. «O termo República faz lembrar uma gente do lado de lá do mar», observou Alberto João Jardim.
09 janeiro 2007
Pérolas do passado
"Há aqui uns bastardos na comunicação social do Continente. Digo bastardos para não ter que lhes chamar filhos da puta... que aproveitaram este ensejo para desabafar o ódio que têm sobre a minha pessoa. Não lhes basta mentir sobre a Madeira. Como são bastardos, e têm o complexo de bastardos, também, à mínima coisa, desencadeiam isso (o ódio) sobre mim." AJJ a 04/06/2005
08 janeiro 2007
Para referência futura
DN, 30 Novembro 2006
- 23.5% dos portugueses votariam SIM num hipotético referendo sobre a independência da Madeira
- 31% dos portugueses defende esse referendo
- 60.1% dos portugueses estão a favor de cortes nas transferências para o orçamento da Madeira
- 23.5% dos portugueses votariam SIM num hipotético referendo sobre a independência da Madeira
- 31% dos portugueses defende esse referendo
- 60.1% dos portugueses estão a favor de cortes nas transferências para o orçamento da Madeira
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referendo
06 janeiro 2007
Procurador do Apito Dourado na Madeira apanhado na casa do presidente do Nacional
Público (hoje)
Transferido o procurador que tratava do caso Apito Dourado na Madeira
Estava em casa do presidente da equipa do Nacional quando a Polícia Judiciária efectuou uma busca
Carlos Santos, o procurador da República que coordenava as investigações das certidões do Apito Dourado na Madeira, foi anteontem transferido do Funchal para o Tribunal de Família e Menores do Porto. O magistrado está a ser alvo de um processo disciplinar no Conselho Superior do Ministério Público, cujo relatório final está agora a ser analisado.
Segundo o PÚBLICO apurou, o comportamento do magistrado, cuja vaga ainda não foi preenchida, motivou polémicas. Por exemplo, um deputado do PS da Madeira denunciou as alegadas ligações perigosas entre Carlos Santos e o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.
Tudo se terá complicado ainda mais quando a Polícia Judiciária (PJ) fez uma busca domiciliária na residência de Rui Alves, presidente do Nacional. Na casa, estava o procurador da República, acabado de regressar de Lisboa, aonde se deslocara para assistir a um jogo disputado pelo Nacional, no Estádio da Luz. A diligência foi atribulada e os investigadores só conseguiram entrar na casa de Rui Alves após terem ameaçado que arrombariam a porta. A intimação foi levada a sério e, quando o acesso foi franqueado à Polícia Judiciária, Carlos Santos acabaria por abandonar o local, desinteressando-se da diligência.
Estava em casa do presidente da equipa do Nacional quando a Polícia Judiciária efectuou uma busca
Carlos Santos, o procurador da República que coordenava as investigações das certidões do Apito Dourado na Madeira, foi anteontem transferido do Funchal para o Tribunal de Família e Menores do Porto. O magistrado está a ser alvo de um processo disciplinar no Conselho Superior do Ministério Público, cujo relatório final está agora a ser analisado.
Segundo o PÚBLICO apurou, o comportamento do magistrado, cuja vaga ainda não foi preenchida, motivou polémicas. Por exemplo, um deputado do PS da Madeira denunciou as alegadas ligações perigosas entre Carlos Santos e o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.
Tudo se terá complicado ainda mais quando a Polícia Judiciária (PJ) fez uma busca domiciliária na residência de Rui Alves, presidente do Nacional. Na casa, estava o procurador da República, acabado de regressar de Lisboa, aonde se deslocara para assistir a um jogo disputado pelo Nacional, no Estádio da Luz. A diligência foi atribulada e os investigadores só conseguiram entrar na casa de Rui Alves após terem ameaçado que arrombariam a porta. A intimação foi levada a sério e, quando o acesso foi franqueado à Polícia Judiciária, Carlos Santos acabaria por abandonar o local, desinteressando-se da diligência.
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