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O  projecto para o aterro do Funchal, contra o qual decorre uma petição à  Assembleia da República, foi adjudicado por 1,5 milhões à Norvia Prima. A  construção, no local do depósito provisório dos inertes do temporal, de  um cais de acostagem de navios de cruzeiro e de uma marina tem um custo  superior a 40 milhões de euros retirados das verbas para a reconstrução  das zonas afectadas.
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A Norvia Prima - agora  detida por Jaime Ramos, secretário-geral do PSD regional, Luís Miguel  Sousa, concessionário exclusivo das operações portuárias, e Avelino  Farinha, maior adjudicatário de obras públicas na região e dos ajustes  directos da reconstrução - subcontratou para o projecto do aterro a  WW-Consultores de Hidráulicas e Obras Marítimas, responsável pela  polémica marina do Lugar de Baixo, encerrada há anos por questões de  segurança. A marina do Lugar de Baixo, promovida por uma das sociedades  de capitais públicos criadas por Alberto João Jardim para contornar a  norma de endividamento nulo imposta às regiões autónomas e municípios,  custou inicialmente 29,7 milhões de euros. Mas sucessivas intervenções  para corrigir erros de localização e obras de estabilização do talude  elevaram a factura para cerca de 50 milhões. Com o concurso para a  construção de uma protecção frontal ao actual molhe, lançado pelo  Governo regional com um preço base de 20,5 milhões, ficará pelo menos em  70 milhões de euros.
 
